O novo coronavírus impôs uma série de desafios aos mais diversos setores da sociedade. Com a Cultura, não foi diferente. Na verdade, o segmento foi um dos principais afetados pelas consequências da covid-19, que deixou pessoas e a economia sem oxigênio.
Ainda assim, os trabalhadores da cultura se dobraram e desdobraram para seguir com suas atividades. Muitos optaram por seguir outros rumos, noutros trabalhos, mas uma parcela voltou sua atuação para o mundo virtual, com apresentações rematas que trouxeram um alento em tempos de isolamento e distanciamento.
Zona de conforto, porém, não há mais, e numa situação dessas é preciso se mover. Nem que seja para entender quais rumos não seguir.
Após mais de um ano da confirmação do primeiro caso oficial da covid-19 no Brasil, as incertezas prevalecem. Entretanto, com a chegada das vacinas em janeiro de 2021, os artistas têm uma luz na fim do túnel e precisam se preparar.
Será imprescindível que a Arte compreenda como se expressar nas redes sociais daqui para frente. Muito se viu sobre criação de conteúdo, mas a grande maioria não partia de artistas profissionais, que muitas vezes expunham suas obras de outras formas.
Momento desconfortável para todos, e que pese um pouco mais a sensibilidade artística, que nem sempre se torna instinto para compreender o novo caminho que a arte tomará.
Zona de conforto, porém, não há mais, e numa situação dessas é preciso se mover. Nem que seja para entender quais rumos não seguir.
As plataformas que já estavam sendo utilizadas para fins comerciais e estruturas de comunicação mercantil se tornaram o próprio espaço do fazer, da ação e do ofício artístico.
O mundo virtual chegou para ficar, mas ali toda a produção é líquida – rápida, sem muito valor a longo prazo. Nisso, os fazedores de Arte precisarão criar suas moradas. As manivelas do mundo giram numa velocidade bem maior, e as novidades são como as águas que escorrem rio abaixo – sempre haverá uma nova corrente.
As ferramentas das redes sociais serão companheiras dos artistas: deverão saber utilizar utensílios como o Reels, do Instagram, criar conteúdos de valor para os stories e IGTV, além de entender plataformas com público mais jovem, como o TikTok.
Fácil não será, mas a Arte e os artistas precisarão se mover para respirar no mundo pós-pandemia, que esvaziou os pulmões sobretudo da Cultura.
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